Vacina Gripe (Trivalente ou Quadrivalente)

Vacina Gripe (Trivalente ou Quadrivalente)

A composição da vacina contra a gripe é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. A resolução, segundo a Anvisa, está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde para o Hemisfério Sul.

O que a vacina previne

Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.

Vacina Quadrivalente

Protege contra 4 tipos e vírus causadores de gripe. duas cepas da Influenza A (H1N1 e H3N2) e duas cepas da Influenza B (todas de acordo com o vírus circulante do ano anterior).

– Vacina Trivalente

Protege contra 3 tipos de vírus causadores de gripe, duas cepas da Influenza A (H1N1 e H3N2) e uma cepas da Influenza B (todas de acordo com o vírus circulante do ano anterior).

Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a ovo de galinha, a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

Para menores de 3 anos a dose é de 0,25 mL e para os maiores é de 0,5 mL.

Crianças que fizeram a 1ª dose com a trivalente no posto, podem fazer a 2ª dose da tetravalente na rede privada, desde que se respeite o intervalo de 30 dias entre a 1ª e a 2ª dose.

Trata-se de vacina fragmentada e inativada (é retirado apenas um fragmento do vírus, este passa por processos químicos que irão inativá-lo), portanto, a vacina não tem como causar a doença.

​Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.

Quando a apresentação é monodose, ou seja, em seringas prontas com doses individuais, a vacina não contém conservantes. Já a apresentação multidose, como acontece com outras vacinas, contém timerosal (derivado do mercúrio) como conservante.

Podem conter traços de formaldeído e antibióticos (geralmente gentamicina ou neomicina), utilizados durante a fabricação para prevenir contaminação por germes. Também contém cloreto de sódio e água para injeção.

Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos.

Excetuando os casos aqui citados, não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.

Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Manifestações locais como dor, vermelhidão e endurecimento podem acontecer. Essas reações costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas.

Manifestações sistêmicas também são benignas e breves. Febre, mal-estar e dor muscular acometem 1% a 2% dos vacinados. Têm início de seis a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina. Reações anafiláticas são raríssimas.

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